sexta-feira, 12 de novembro de 2010

E a loucura fingi que isso tudo é normal!

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

...


Igual a Você
Nenhum de Nós

Eu sei que nós dois éramos bons amigos
Você conhecia meus medos escondidos
Eu guardava segredos proibidos
Estávamos ligados, comprometidos

Algumas vezes menti pra te proteger
Você me fez fugir quando o melhor era mesmo correr
Eu fazia você sorrir na hora exata de chorar
Você me ensinou a pedir quando eu insistia em mandar

Agora você tem novos amigos
Normal que um dia isso fosse acontecer
Só não me faça te odiar
Não me peça para esquecer
Não espere que eu seja igual a você
Igual a você

Algumas vezes menti pra te fazer correr
Você me fez fugir só pra me proteger
Eu fazia você sorrir quando insistia em mandar
Você me ensinou a pedir na hora exata de chorar

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

O que fica, é precioso!


Uma coisa aprendi quando criança e brincava com areia, não dá pra segurar a areia por muito tempo, ela escorre entre os vãos dos dedos mas ainda assim, ficam umas pedrinhas na mão.
Na época, eu achava que eram preciosas.
E hoje, tenho certeza disso.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Faz tempo que escrevi, achei e resolvi postar!


"Olha, eu sei que o barco tá furado e sei que você também sabe, mas queria te dizer pra não parar de remar, porque te ver remando me dá vontade de não querer parar também.Tá me entendendo? Eu sei que sim.”

- Caio F. Abreu

Eu entro nesse barco, é só me pedir. Nem precisa de jeito certo, só dizer e eu vou. Faz tempo que quero ingressar nessa viagem, mas pra isso preciso saber se você vai também. Porque sozinha, não vou. Não tem como remar sozinha, eu ficaria girando em torno de mim mesma.
Mas olha, eu só entro nesse barco se você prometer remar também!
Eu abandono tudo, história, passado, cicatrizes. Mudo o visual, deixo o cabelo crescer, começo a comer direito, vou todo dia pra academia. Viro palmeirense. Mas você tem que prometer que vai remar também, com vontade!
Eu começo a ler sobre política, futebol, ficção científica. Mudo meu repertório de novo. Aprendo a pescar se precisar. Mas você tem que remar também.
Eu desisto fácil, você sabe. E talvez essa viagem não dure mais do que alguns minutos, mas eu entro nesse barco, é só me pedir.
Perco o medo de dirigir só pra atravessar o mundo pra te ver todo dia. Mas você tem que me prometer que vai remar junto comigo.
Mesmo se esse barco estiver furado eu vou, basta me pedir. Mas a gente tem que afundar junto e descobrir que é possível nadar junto. Eu te ensino a nadar, juro! Mas você tem que me prometer que vai tentar, que vai se esforçar, que vai remar enquanto for preciso, enquanto tiver forças!
Você tem que me prometer que essa viagem não vai ser à toa, que vale a pena. Que por você vale a pena. Que por nós vale a pena.
Remar.
Re-amar.
Amar.

É linda, e dói!




Angel
Katherine Jenkins


Spend all your time waiting for that second chance
For the break that will make it ok
There's always some reason to feel "not good enough"
And it's hard at the end of the day
I need some distraction, oh beautiful release
Memories seep from my veins
They may be empty and weightless, and maybe
I'll find some peace tonight

In the arms of an Angel, fly away from here
From this dark, cold hotel room, and the endlessness that you fear
You are pulled from the wreckage of your silent reverie
You're in the arms of an Angel; may you find some comfort here

So tired of the straight line, and everywhere you turn
There's vultures and thieves at your back
The storm keeps on twisting, you keep on building the lies
That you make up for all that you lack
It don't make no difference, escaping one last time
It's easier to believe
In this sweet madness, oh this glorious sadness
That brings me to my knees

In the arms of an Angel, far away from here
From this dark, cold hotel room, and the endlessness that you fear
You are pulled from the wreckage of your silent reverie
In the arms of an Angel; may you find some comfort here

In the arms of an Angel, far away from here
From this dark, cold hotel room, and the endlessness that you fear
You are pulled from the wreckage of your silent reverie
In the arms of an Angel; may you find some comfort here
In the arms of an Angel; may you find some comfort here

" Por enquanto, que nessa linda história os diabos são anjos.."


Dessa Vez
Nando Reis

É bom olhar pra trás e admirar a vida que soubemos fazer
É bom olhar pra frente, é bom nunca é igual
Olhar, beijar e ouvir, cantar um novo dia nascendo
É bom e é tão diferente
Eu não vou chorar, você não vai chorar
Você pode entender que eu não vou mais te ver
Por enquanto, sorria e saiba o que eu sei eu te amo

É bom se apaixonar, ficar feliz, te ver feliz me faz bem
Foi bom se apaixonar, foi bom, e é bom, e o que será?
Por pensar demais eu preferi não pensar demais
dessa vez..
Foi tão bom e porque será
Eu não vou chorar, você não vai chorar
Ninguém precisa chorar mas eu só posso te dizer
Por enquanto, que nessa linda história os diabos são anjos

segunda-feira, 30 de agosto de 2010


Ela apareceu pra o único adeus.
Não haveria outros assim como não houve o fim.
Acabou há tanto tempo como acaba a escuridão da noite e inicia o dia.
Quase ninguém percebeu.
Nem a gente mesmo.
Estranhamente não fiquei surpresa ou triste.
E não estava anestesiada de perdão.
Agora era indiferença, reconheço bem.
De algo que um dia queimou e doeu.
E já não existe mais.
Nem cicatriz deixou, nem marcas, nem saudade.
O que ficou afinal?
Ficou a história, se alguém se importasse em registrar.
Porque eu não me importo mais.

domingo, 29 de agosto de 2010

Oposto


É por você me dar tanta certeza que eu fico indecisa.
Não sei se é verdade ou mentira.
E se eu tento te esquecer você parece fazer questão de se fazer lembrar.
Somos tão diferentes e por isso mesmo tão iguais.
Compartilhamos palavras e silêncios.
Mas tua segurança me deixa insegura.
Teu carinho me faz carente.
Tua voz me faz rouca.
Eu que prefiro preto no branco, que queria tudo agora e não podia esperar pelo depois.
O que intriga é que eu gostava tanto de mim e ando gostando mais de você…

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Do que ainda lembro.


Fechei os olhos e imaginei seu rosto sorrindo. E então uma lágrima correu meu rosto. Não é incrível como mesmo de olhos fechados conseguimos chorar? A gente pensa que vai prender o pranto, a lágrima, e quando percebe está lá, engasgada, vazando pelos cantos dos olhos.
E talvez você queira saber por que seu sorriso me fez chorar? Fiquei assim, porque afinal, o que tenho eu a ver com o teu riso? Nada. E queria tanto participar. Queria te ser algo, mas não me entendes.
Ok. Parei de dar sinais de vida, parei de te perseguir, parei simplesmente de. É que dói aqui, dentro da garganta, não ter resposta nenhuma das perguntas que não vou te fazer.
Não vou te fazer pergunta alguma porque não tenho esse direito de te cobrar nada. Mas, confesso, queria muito saber o que aconteceu. Queria saber o momento exato que eu deixei de ser suficiente, que você deixou de ser desnecessário.
E agora, eu, que nem gosto dessas coisas sem premeditação, sem ensaios. Eu, que nunca falo ou escrevo sem pensar. Tenho que tirar toda a minha lógica, todo o meu medo de escrever errado e sem sentido, só porque preciso extravasar.
Palavras não me faltam. Nunca me faltaram. A única coisa que me falta é coragem de arriscar e colocá-las pra fora. Mas eu não tenho esse direito.
Busque a tua felicidade, corra atrás de borboletas, cante todas as músicas que souber. E mantenha esse lindo riso no rosto, esse que agora, eu de olhos afogados, consigo enxergar…